Cumpre-nos informar (e até um consolo), que até mesmo o McDonald’s teve que se adaptar. “Eles tiveram problemas de gestão no início, mas se adaptaram muito bem. A questão não é a marca e os produtos, que muitas vezes são ótimos, mas sim a atuação da franquia no País”, comenta.
Arby´s Alimentação (sanduíches de rosbife, frango e saladas) A tentativa foi boa, mas não conseguiram convencer os consumidores com seus lanches. Além disso, tiveram problemas de importação, por conta da variação do dólar e não sobreviveram a concorrência do McDonald’s.
Coffee News - distribuído em cafés e restaurantes O franqueado chegou ao Brasil em 2004 com uma única operação própria, mas não vendeu franquias. A ideia era que o franqueado conseguisse os anunciantes para o veículo. Não vingou por ser um modelo de licença e representação de vendas que por aqui não convenceu. Em outros países faz sucesso.
Dunkin´ Donuts Cafeteria - A rede entrou no País na década de 1980 e saiu em 2003 por um erro de posicionamento da marca. Ao que parece, no Brasil, a loja sempre foi vista como uma doceria de um produto só, embora mundialmente as rosquinhas fossem apenas um chamariz para as lojas, que sempre atuaram como cafeterias.
Jack In the Box – Alimentação - A rede de hambúrgueres norte-americana não sobreviveu no Brasil por conta da concorrência e porque na época em que estiveram no País, entre 1970 e 1980, o momento não era favorável para o segmento de fast food.
Nomination - Marca italiana de jóias e acessórios femininos. Chegou ao Brasil com diversas lojas e quiosques, mas pecou pela falta de formatação e cultura de seu produto.
World Wide Reforma - Eram especialistas na reforma de portas de armários e pintavam geladeiras e azulejos. Fracassaram, pois diferente dos norte-americanos, os brasileiros não são tão adeptos assim da pintura de azulejos.
Todavia, caso o “franqueado”, não encontre o respaldo útil e necessário do “franqueador”, para desenvolver à contento a sua atividade, ou que se sinta lesado, com promessas inatingíveis ou que está sendo apenas cobrado pelos “royalties”, deve procurar um Advogado, o Ministério Público, ou o PROCON da sua cidade.
O nosso escritório, atendendo ao pedido e às súplicas de clientes, que se sentem lesados; ingressou com várias ações na Justiça, para “rescindir os contratos” de FRANCHISING, face a marca DONNA MARIA FRANCHISING LTDA., de Maringá – Paraná e face aos seus administradores.
Entre eles, destaca-se as seguintes ações:
Processo: 1132240-92.2021.8.26.0100
Processo:1002626-97.2022.8.26.0100
Já ingressamos com Exceção de Pré-Executividade nos seguintes processos:
Nº do Processo: 5034878-45.2021.8.21.0008
Nº do Processo: 7070611-32.2021.8.22.0001
E, estamos preparando outras ações, e apenas aguardando documento
A nossa orientação, para franqueados, que não receberam o treinamento adequado, ou que não tenham uma via aberta e eficaz de controle e de uma assessoria permanente; procurem Advogados(as) e “rescindam imediatamente”, o contrato.
Tal motivo, tem por base, centenas de negócios “fracassados”. Os novos empreendedores, enxergam no horizonte, apenas “aquilo que foi vendido” pelo franqueador, ou seja, “um verdadeiro mar de rosas”, com lucros certos, porém são apenas, conversas de MERCADOR.
- Caro empreendedor, não acredite, que serão dias fáceis; e saibam, que vão perder muito dinheiro, se, ao escolher “um franqueador sem experiências”, sem suporte diário e constante, o seu negócio não vai dar certo. Observe ainda, quantas visitas o “franqueador faz a sua loja” com a sua equipe multidisciplinar. Observe também, quais os investimentos que ele faz na marca (TV – Jornais – Google – Cinema – Eventos), com muito dinheiro e não apenas, com simples comentários, os fotos postadas, no INSTAGRAN, porque as redes sociais são todas grátis, e não vão jamais, PROMOVER UMA MARCA. Muito pelo contrário, elas “estroem uma marca”.
Caso, isso fosse possível, o McDonald's, a Park Education, o Mr. Fit, ou Açougue Vegano, OdontoCompany, etc........estariam todos no Facebook ou em outras redes sociais. ...
Desconfie sempre de todo material de vendas. Verifique com os proprietários de outras lojas. Converse bastante com fornecedores e procure assessoria jurídica. Não assine nada, antes de consultar um(a) Advogado(a). Não mande dinheiro algum antes de verificar quem são os administradores, seus nomes na Justiça e na Polícia.
Procure na Internet o site: Reclame Aqui
No Brasil, o empreendedor, só consegue algum retorno, do seu investimento, com “franquias de faz de conta” apenas na Justiça. Trata-se de uma “cultura de levar vantagem”, e que “........ se dane o Franqueado”. Esse pensamento atrasado, é fruto da falta de experiência dos empresários franqueadores, aliados a muita malandragem, e com uma dose de impunidade.
Cabe aos prejudicados, tomarem as medidas cabíveis, pois a Justiça não atende, aqueles que dormem. Procure a OAB da sua cidade. Procure um Advogado(a)!
Boa sorte ao amigo empreendedor, e não se esqueça de um bom recado:
“Quem tem imaginação em Franquias, mas não tem conhecimento suficiente, possui asas, mas não possui pés”
Roberto Joaquim Braga
Advogado
OAB-SP 268.831